Estudo in vitro do efeito de tratamento de desmineralização vs. tratamento de microabrasão no esmalte com fluorose dentária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bauer, María Luján Méndez lattes
Orientador(a): Wambier, Denise Stadler lattes
Banca de defesa: Schubert, Edward Werner lattes, Maran, Bianca Medeiros lattes, Coppla, Fabiana Fernandes Madalozzo lattes, Chibinski, Ana Cláudia Rodrigues lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Departamento de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3782
Resumo: O uso de fluoretos contribuiu para uma melhora significativa da saúde bucal, entretanto, estudos identificaram a fluorose dentária como um sinal do efeito tóxico desse agente químico, que pode ser identificada como manchas opacas, variando de brancas à marrom, podendo apresentar comprometimento estético. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar o efeito do tratamento de desmineralização- remineralização (DES-RE) com o tratamento de microabrasão (MA) na superfície do esmalte afetado por fluorose. Foram realizadas análises qualitativas e quantitativas antes e após tratamentos com ANTIVET® (DES-RE; MDC dental) e WHITENESS RM® (MA; FGM), em corpos de prova obtidos de 24 pré-molares com grau 3 de fluorose segundo o índice de Dean. Foram realizados os testes de aderência bacteriana (AB), Perfilometria ótica e rugosidade linear (PO), análise qualitativa em Microscópio eletrônico de Varredura por efeito de campo (FEG), espectrometria de energia dispesa de raios X (EDS) e espectrofotômetro Raman (RAMAN). De acordo com os resultados obtidos, para o teste de AB, não foram detectadas diferenças significativas entre os grupos. Na análise de PO, os dois grupos mostraram perda de superfície do esmalte e na rugosidade linear o grupo DES-RE foi estatísticamente mais liso após o tratamento. Nos testes de FEG, o DES-RE mostrou uma superfície mais lisa após finalizado o tratamento e o MA apresentou uma superfície mais rugosa. No teste EDS, o flúor diminuiu no grupo DES-RE; as porcentagens de fósforo e cálcio aumentaram no grupo DES-RE e diminuíram no grupo MA. No teste RAMAN, houve uma tendência que os picos aumentaram após aplicação dos dois tratamentos. Baseado nesses resultados pode-se concluir que os dois tratamentos eliminaram estrutura do esmalte e não interferiram com a colonização bacteriana. Após tratamento DES-RE o esmalte apresenta um aspecto mais liso e sem perda percentual de minerais quando comparado com o tratamento MA.