Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Passarelli, Marina da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-09042020-120532/
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Resumo: |
A criopreservação espermáticaé considerada como uma técnica de ampla aplicabilidade e eficiência para determinados sistema de produção, que otimiza a produtividade e o melhoramento genético animal. Contudo, a sua utilização dentro da suinocultura mostra-se reduzida devido as singularidades dos espermatozoides desta espécie. Desta forma, uma série de estudos buscam por alternativas que melhorem o potencial fertilizante pós-descongelação dos espermatozoides suínos, onde, uma opção que vêm ganhando espaço nas pesquisas voltadas para a andrologia suína trata-se da aplicação do tempo de equilíbrio (TE) aos protocolos de criopreservação. O tempo de equilíbrio nada mais é do que o período ao qual os espermatozoides são mantidos em contato com os componentes do diluidor, à uma temperatura de 5ºC, a fim de garantir um equilíbrio osmótico entre o meio intra e extracelular. Neste contexto, o presente trabalho objetivou validar o período ideal de TE, visando os melhores resultados pós-descongelação do sêmen suíno, além de verificar os seus efeitos perante as características fisiológicas e morfofuncionais destas células. Pela primeira vez, os efeitos dos TE foram descritos e mostraram a importância das características de congelabilidade particular dos ejaculados suínos e dos parâmetros espermáticos avaliados. Onde, a motilidade espermática pós-descongelação de ejaculados considerados como bons congeladores (GFE), mostrou-se melhor quando mantida após 2 horas de TE, e as integridades da membrana plasmática e acrossomal mostraram-se maiores quando em espermatozoides de ejaculados maus congeladores (PFE), são expostos aos mesmos TE. Foi observado também, que um TE prolongado de 4 h foi prejudicial para ambos os ejaculados, e que TE de 2h não mostrou efeitos prejudiciais em qualquer parâmetro espermático. Portanto, podemos concluir que a aplicação de TE de 2 h para ao final das curvas de refrigeração durante a criopreservação de espermatozoides suínos possuí efeitos benéficos sobre a morfofisiologia destas células pós- descongelação. |