Criopreservação de Espermatozoides Suínos da Raça Piau: Avaliação de Curvas de Congelamento e Centrifugações
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5145 |
Resumo: | A manutenção das chamadas raças naturalizadas de suínos é muito importante, pois constituem fontes potenciais de novas variantes genéticas de extrema importância para a suinocultura nacional. A raça Piau é considerada uma das melhores e mais importantes raças naturalizadas brasileiras. Desta forma, a pesquisa em desenvolvimento de protocolos de congelamento de sêmen é imprescindível para formação de bancos de germoplasma e proteção de raças suínas em risco de extinção. Protocolos de criopreservação de sêmen suíno necessitam de centrifugação para separar os espermatozóides do plasma seminal, mas essa não tem sido muito enfocada nos estudos. O objetivo no presente estudo foi avaliar o efeito do tempo de centrifugação e da curva de congelamento em protocolo de criopreservação sobre a viabilidade espermática pós-descongelamento de suínos da raça Piau (Sus scrofa), por meio de testes de avaliação in vitro. Foram utilizados seis ejaculados de cinco varrões da raça Piau, com idades variando de 1,5 a 5,0 anos, aprovados por meio de exame andrológico, totalizando 30 amostras. As coletas de sêmen foram realizadas utilizando o método da estimulação com a mão enluvada com auxílio de um manequim ou uma fêmea em estro natural. Foram testadas duas centrifugações (800 G por dez minutos e 2400 G por três minutos) e duas curvas de congelamento (convencional com vapor de nitrogênio - congelamento 1 e controlada por uma máquina de congelamento programada- congelamento 2). Dessa forma os tratamentos foram divididos em M3-Centrifugação à 2400 G por 3 minutos e congelamento 2; M10- Centrifugação à 800 G por 10 minutos e congelamento 2; R3-Centrifugação à 2400 G por 3 minutos e congelamento 1; R10-Centrifugação à 800 G por 10 minutos e congelamento 1. Após o descongelamento, as médias registradas para motilidade espermática total e vigor do sêmen foram 44,0±10,3 e 3,1±0,4; 44,3±7,7 e 3,0±0,3; 39,2±10,2 e 2,9±0,4; 38,0±9,2 e 2,9±0,4 respectivamente para os tratamentos M3, M10, R3 e R10, não havendo diferença entre os mesmos (p>0,05). Os valores médios nos diferentes tratamentos não apresentaram diferença em relação aos testes supravital (39,9±7,9; 40,1±8,1; 37,3±7,0; 36,5±6,8; respectivamente para M3, M10, R3e R10), hiposmótico, número de espermatozóides ligados a membrana perivitelínica da gema de ovo de galinha e morfologia espermática (p>0,05). Não houve interação entre curva de congelamento e centrifugação, sendo então analisadas de forma independente. No presente estudo foi observado que tanto a curva de congelamento quanto o regime de centrifugação influenciam na qualidade espermática pós-descongelamento, sendo que centrifugações com tempos mais curtos e curvas de congelamento com queda de temperatura controlada por máquina são as mais indicadas para mininizar as injúrias espermáticas. |