Atores não estatais, ações transnacionais e a \"Onda Rosa\": a história do Encontro Sindical Nossa América (ESNA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Damasceno, Fernando Leal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-28042022-154145/
Resumo: Ao longo da primeira década do século 21, a América Latina testemunhou uma série de resultados eleitorais favoráveis a partidos e governantes identificados como progressistas. Esse fenômeno ficou conhecido como Onda Rosa. O movimento sindical da região, após uma longa fase de retração e resistência no decorrer da década de 1990, aproveitou esse período histórico para se reestruturar e buscar um novo protagonismo no campo das relações políticas, econômicas e sociais. A partir desse cenário e tendo como estratégia de organização a luta pela integração latino-americana, o Encontro Sindical Nossa América (ESNA) surgiu como uma experiência sui generis de organização formada por trabalhadores de diversos países do continente. Esta dissertação se propõe a narrar a história da primeira década de existência (2008-2018) dessa entidade, bem como elaborar uma análise sobre as possibilidades e limitações dos agentes oficiais do ESNA (as organizações sindicais nacionais), em uma perspectiva transnacional.