Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Abdouch, Rafael Parisi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2139/tde-24072020-144741/
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Resumo: |
Este trabalho busca mostrar que não se pode conceber o direito como um \"saber sem fronteiras\" e se dirige especificamente contra uma concepção que negligencia os limites entre o direito e a economia, presente, sobretudo, nos movimentos da análise econômica do direito e no pragmatismo jurídico. Busca, ainda, mostrar que esses movimentos cometem esse erro por não terem enfrentado importantes questões trazidas ao direito pela filosofia da linguagem. Tendo como referências, de um lado, a filosofia da linguagem de base wittgensteiniana e, de outro, a tradição aristotélico-tomista, este trabalho sustenta que o direito e a economia constituem-se como saberes distintos porque têm uma distinta condição de inteligibilidade: o direito tem-na na justiça, a economia na eficiência. A justiça e a eficiência podem conviver harmonicamente, mas quando houver embate entre elas, caberá ao jurista, dentro do seu campo, assegurar a solução justa, mesmo quando ela não seja a mais eficiente. |