Desenvolvimento de novos produtos e gestão de projetos no segmento de sementes geneticamente modificadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Linares, Ian Marques Porto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GM
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-26072019-143917/
Resumo: A biotecnologia tem como uma de suas principais aplicações a área agrícola, especialmente no contexto da geração de sementes geneticamente modificadas (GM). Apesar da importância econômica dos produtos dessa natureza, poucas fontes trazem informações a fundo sobre a gestão de projetos, desenvolvimento de produtos, e geração de inovações a partir de cooperação tecnológica entre empresas. Esse estudo visa mitigar esta lacuna apresentando, informações relativas aos temas citados, com um mapeamento dos stakeholders de empresas de sementes GM pela ótica das mesmas, além de estudar a cooperação tecnológica dessas empresas com base em dados de patentes. Entre as ferramentas metodológicas utilizadas nesse estudo, se optou por entrevistas semi-estruturadas para a parte de projetos e stakeholders, e análise de redes sociais na parte de stakeholders e de cooperação tecnológica. Os resultados obtidos, além de enriquecer o arcabouço teórico do tema ligado a essa indústria, indicam que, em relação ao gerenciamento dos projetos, a definição de objetivos em um projeto é tanto um recurso crítico como um dos principais problemas encontrados pelos entrevistados, sendo que má comunicação e falta de recursos também entraram na lista de problemas encontrados neste tipo de projeto. A análise de stakeholders mapeou os relacionamentos quanto aos critérios de urgência, legitimidade, poder, e as demandas dos stakeholders entre os critérios de simplicidade e compatibilidade, sendo que ao final em um modelo de redes indicou que possíveis alterações nos relacionamentos poderiam ser positivas para o relacionamento das empresas com os clientes. Por fim, a análise de inovações e cooperações indicou que a rede de cooperações tem ficado progressivamente mais centralizada, com novas iniciativas partindo de empresas menores, institutos e universidades, de países de origem asiática