Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Donizeti Aparecido Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-05072009-231656/
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Resumo: |
Neste momento delicado, delineado pela multiplicação de cursos de trombone por todo o país, muitos professores encontram-se despreparados e, todavia, cientes da iminente necessidade da atualização das técnicas trombonísticas como um elemento motivador e transformador de sua ação docente. Diante dessa expectativa em relação à informação educacional, percebem-se o quanto estes estão desamparados e se colocam na busca da solução mágica para resolver essa situação profissional problemática: a disponibilidade de material didático em língua portuguesa. Somado a isso, há um outro fator: a formação inicial precária desse professor. Formação esta com base num sistema fragmentado de ensino, onde ainda prevalece o esquema tradicionalista e oral de transmissão de conhecimentos. É nesse ponto que nossa pesquisa entra como um unificador de procedimentos, com saída plausível para a aquisição de novas competências exigidas pela integração dos conhecimentos atualizados internacionalmente à prática educacional. Nosso trabalho dará um panorama educacional atual, utilizando-se dos escritos de Edward Kleinhammer e Denis Wick, dentre outros. Estes nos fornecerão subsídios para a compreensão do ensino e, portanto, do professor, que não só participa mas interfere através do meio que emprega. Usaremos elementos básicos de Arnold Jacobs e Keith Johnson para se entender a formação do professor. A pesquisa divide-se em três partes: na primeira, discorre-se sobre um apanhado histórico. Iniciar-se-á quando os chifres foram substituídos por ligas de metal estes, a princípio reto, e, numa fase posterior, já retorcidos. Com a evolução musical, novas formas de arranjos foram necessárias. Estas, feitas para um número maior de vozes. Houve a necessidade de um instrumento de metal de tamanho maior, podendo, assim, ter mais extensão na direção dos graves. Essa variedade criou o trombone. Na segunda parte, confrontam-se diferentes opiniões sobre tópicos da arte de tocar trombone (escolha do instrumento; bocal; cuidados, limpeza e lubrificação; surdinas; respiração; embocadura; glissando e posições do êmbolo; articulação; como estudar e literatura específica). Na terceira e última parte, serão analisados 19 currículos universitários 12 prevalecerão de cinco países (Brasil, Venezuela, Estados Unidos, Inglaterra e Austrália). Os resultados obtidos surpreendem pela inovação nos projetos elaborados, na sutil prática pedagógica e na organização de um coletivo influente no próprio ensino do instrumento. |