Resumo: |
Neste estudo são realizadas análises de covariãncia nos dados de captura e esforço das pescaria.S com espinhei das albacora.S branca ( Thunnu& alalunga), bandolim ( Thunnu& obesus) e lage ( Thunnus alba- cares) referentes a 17 anos (de 1974 a 1990) e a especificas áreas no Atlântico Sul, a fim de identificar áreas favoráveis à pesca. ·Foram detectadas diferenças nas médias ajustadas das capturas das albacoras branca e lage, que são calculadas descontando o efeito de pesca médio. As áreas de melhor captura da albacora-branca situaram-se na costa Sudoeste da África entre 30°S-40°S e 10°E-20°E e na costa da América do Sul entre 30°8-40°8 e 40°W-50°W, área que contém parte da área de atuação da frota brasileira e, portanto, a mais recomendada para embarcações brasileiras nos portos do Sudeste e Sul do Brasil. Em relação a albacora-lage, as áreas mais piscosas localizaram-se na costa da América do Sul entre 30°5-35°S e 50°W-55°W e na faixa Equatorial entre 05°N-00° e 20°W-35°W e, portanto, também recomendadas para as frotas brasileiras. Os efeitos de interação entre esforço e área de pesca, éom relação à albacora-bandolim, são discutidos de acordo com a ecologia da espécie e a estratégia da pesca. Os resultados aqui obtidos usando o modelo de Schaefer com esforço não-padronizado sugerem que o MSY do estoque sul da albacora-branca não é superior a 25 OOOt e indicam que desde 1985 as capturas anuais têm sobreposto várias vezes o nível estimado do MSY; as capturas da fração sul do estoque da albacora-bandolim parecem ainda não ter alcançado o MSY; e, em relação às frações no Atlântico Sul dos estoques de albacora-lage, os ajustes dos dados ao modelo de produção de Schaefer não são aceitáveis, pois além das análises de resíduos não serem satisfatórias, os dados de captura com espinhei dessa espécie não são representativos da captura total. |
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