Avaliação de alternativos a promotor de crescimento em frango de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ruiz, Flávio José de Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-23022023-115223/
Resumo: A busca por alternativas economicamente viáveis a promotores de crescimento tem se tornado necessária frente a alterações regulatórias recentes pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, seguindo uma tendência mundial. Compreender a resposta dos aditivos disponíveis é necessário para manutenção econômica da atividade avícola. O objetivo desse estudo foi avaliar o desempenho zootécnico, e morfologia intestinal em frangos de corte recebendo ração com promotor e sem promotor, associadas à probiótico ou simbiótico ou anti-inflamatório. Foram utilizados 1152 pintos de corte machos da linhagem ROSS 308 criados até 42 dias. O experimento foi disposto em um delineamento inteiramente casualizado, com 8 tratamentos: ração com promotor, sem promotor, promotor mais probiótico, probiótico, promotor mais simbiótico, simbiótico, promotor mais anti-inflamatório e anti-inflamatório; com 12 repetições com 12 aves por repetição. As variáveis analisadas foram peso corporal, consumo de ração e conversão alimentar aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias. Aos 42 dias de idade, uma ave por repetição foi sacrificada para colher amostras do intestino para avaliação da morfologia intestinal. As médias foram analisadas pelo teste t de Student, considerando o nível de significância de 5% para efeitos principais dos tratamentos e pelo teste de Kruskal Wallis para análise da viabilidade. Avaliou-se a retirada do promotor de crescimento buscando a preservação do desempenho zootécnico pelos aditivos utilizados. O tratamento com simbiótico teve ganho de peso igual do promotor. O probiótico e anti-inflamatório tiveram menor peso vivo que o promotor aos 28, 35 e 42 dias. Não houve aumento de ganho de peso em nenhuma associação de promotor e aditivo em comparação ao promotor. Os tratamentos com probiótico e com anti-inflamatório tiveram menor consumo de ração que o do promotor aos 28, 35 e 42. Na conversão alimentar das aves o tratamento com simbiótico se mostrou melhor aos 21 dias dos demais tratamentos. A viabilidade de todos os aditivos testados não teve diferença em relação ao promotor. Em relação a morfologia intestinal o anti-inflamatório teve o mesmo resultado em profundidade de criptas que o promotor. Na altura de vilos e altura total todos os aditivos tiveram o mesmo resultado do promotor de crescimento. Considerando a equivalência em ganho de peso do promotor e a melhora na conversão alimentar aos 21 dias, o simbiótico pode ser utilizado em substituição do promotor de crescimento.