Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1984 |
Autor(a) principal: |
Leal, Emerson Pires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/54/54131/tde-12062015-160704/
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Resumo: |
A primeira parte deste trabalho refere-se ao estudo do processo de fotoionização do orbital 3σg da molécula de N2. Utilizando a Técnica de Stieltjes-Tchebycheff (TST) calculamos a seção de choque de fotoionização para a formação do íon N+2(X2Σ+g) nos níveis vibracionais ν\' = O, 1 e 2. Os resultados das seções de choque relativas, definidas como Rx = (σv\"=0→v\'/σv\"=0→\'=0)o100, obtidos neste trabalho, são comparados com os resultados experimentais disponíveis, bem como com outros teóricos. A boa concordância com a experiência mostra a potencialidade da TST para estudos desta natureza. Na segunda parte calculamos seções de choque e parâmetros de assimetria para a fotoionização da molécula de CO, utilizando o Método Variacional de Schwinger e a Aproximação de Hartree-Fock de Caroço Congelado (FCHF). Diferentemente da TST a função de onda do elétron contínuo (ejetado) é calculada explicitamente. A vantagem de explicitar a função de onda do elétron ejetado reside na possibilidade de se obter a seção de choque diferencial de foto ionização (parâmetro de assimetria), o que não é possível utilizando-se a TST. Os resultados obtidos para a fotoionização dos orbitais de valência externos (5σ, 1π, 4σ) apresentaram uma boa concordância com os resultados experimentais disponíveis. Entretanto, para o orbital de valência interno (3σ) e para os orbitais da camada-K (2σ e 1&963), a posição do máximo da curva de seção de choque, o qual corresponde à ressonância de forma (shape resonance), apresentou-se deslocada para a região de menor energia em alguns eV. Este deslocamento da posição de máximo da curva deveu-se, provavelmente, à não consideração do efeito de relaxação da densidade de carga eletrônica do íon molecular. As estruturas observadas nos valores experimentais das seçoes de choque de fotoionização, nas regiões próximas do limiar de ionização, são devidas aos elétrons resultantes do processo de autoionização. Todavia tais processos não foram incluídos no presente estudo |