Família, comunidade e medidas socioeducativas: os espaços psíquicos compartilhados e a transformação da violência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Yokomiso, Celso Takashi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-08102013-155120/
Resumo: A pesquisa pretende investigar os impactos das dimensões familiares, comunitárias e institucionais em que os adolescentes infratores estão inseridos, na promoção e manutenção da violência. Foram organizadas informações referentes a 121 adolescentes que cumpriram internação, levando-se em conta configurações familiares, escolarização, trabalho, uso de drogas, sanções disciplinares, recebimento de visitas, entre outros; e realizadas entrevistas grupais e abertas com adolescentes inseridos em semiliberdade no município de São Paulo. O material foi analisado a partir da ótica da Psicologia Social e da Psicanálise, em seus espaços de fronteira, tendo primazia na discussão os conceitos de alianças inconscientes e funções intermediárias. Verifica-se que os adolescentes, predominantemente, afastaram-se das instituições escolares, são usuários de drogas, provém de famílias que se encontram em situação de fragilidade e convivem com a violência familiar e comunitária. Sustenta-se, sobretudo, que as intervenções pautadas na construção de vínculos e de espaços psíquicos compartilhados criativos entre famílias, adolescentes, comunidades e profissionais podem conceder ideais, oferecer continência aos elementos psíquicos desordenados, promover contorno identitário, e resgatar o sentido do pertencimento, tornando-se instrumentos essenciais para o trabalho socioeducativo, dentro de um tempo que alimenta a violência e a ruptura