Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Alexandre Carneiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59138/tde-16082024-144504/
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Resumo: |
A preocupação com a qualidade da água em escala global tem aumentado, à medida que compostos orgânicos e inorgânicos tóxicos são identificados em águas superficiais, subterrâneas e residuais. Especificamente, compostos como os corantes sintéticos e os microplásticos, frequentemente presentes em efluentes industriais, são fontes de preocupação significativas. Este estudo investiga a remoção do corante azo Acid Orange 7 e do bisfenol A de soluções aquosas sintéticas. Para atingir esse objetivo, utilizou-se processos oxidativos avançados (POAs) empregando o tratamento eletroquímico e enzimas Laccase oxidase. Primeiramente, foram preparados eletrodos de óxidos de rutênio e estanho para a degradação eletroquímica, a composição experimental obtida foi próxima à nominal (Ru0,3Sn0,7O2/Ti). Em seguida, imobilizou-se as enzimas Laccase de duas maneiras diferentes: ligação covalente e imobilização por adsorção e encapsulamento. Após a imobilização, observou-se uma significativa queda na atividade enzimática, com uma redução de 10 vezes na imobilização por adsorção e encapsulamento, e uma redução de 200 vezes na imobilização por ligação covalente. Esse é um comportamento característico da imobilização enzimática, no entanto a estabilidade da enzima é aumentada em várias semanas. Quando avaliados os resultados da degradação dos compostos orgânicos, observa-se que no tratamento eletroquímico, o COT foi reduzido em 10% para o bisfenol A e em 64% para o corante alaranjado 2. Em contrapartida, o método enzimático resultou em uma diminuição de cerca de 35% para o bisfenol A e apenas 11% para o corante, devido a baixa afinidade do com a enzima. Ao aplicar os métodos associados (eletroquímico + enzimático), obteve-se uma melhoria significativa na degradação dos dois poluentes. A degradação atingiu 92% para os dois compostos orgânicos, e a análise dos subprodutos gerados revelou principalmente a formação de moléculas de ácidos orgânicos, que apresentam menores riscos ambientais. Portanto, o manejo adequado da degradação de poluentes é um fato chave para mitigar os efeitos negativos no ecossistema e meio ambiente. |