Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Schmidt, Denise Rodrigues Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-23062005-084422/
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Resumo: |
A hipótese principal testada nesse estudo foi que a qualidade de vida do indivíduo está diretamente correlacionada com a qualidade de vida no trabalho, ou seja, quanto maior a qualidade de vida no trabalho, maior a qualidade de vida. O objetivo geral foi avaliar e correlacionar as variáveis qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho de profissionais de enfermagem atuantes em unidades do Bloco Cirúrgico de quatro hospitais da cidade de Londrina PR. Trata-se de um estudo descritivo e correlacional, do tipo corte transversal do qual participaram 105 trabalhadores. A coleta de dados foi realizada com a utilização de três questionários: caracterização sociodemográfica, Escala Adaptada de Qualidade de Vida de Flanagan e o Índice de Satisfação Profissional de Stamps. Ambos os instrumentos foram usados nas versões adaptadas para o português e mostraram valores do alfa de Cronbach de 0,81 para as duas escalas, o que indica a confiabilidade das mesmas na população estudada. Dos participantes, a maioria era do sexo feminino (82,9%) e casado (62,9%). Quanto à caracterização profissional, 12 eram enfermeiros, um técnico, 73 auxiliares e 18 atendentes que atuavam em Centro Cirúrgico (55,2%), Central de Material e Esterilização (33,3%) ou em ambos locais (11,5%). O tempo médio de atuação nas instituições foi de 9,82 anos (intervalo de seis meses a 29 anos). Os resultados relacionados à qualidade de vida nos quais, em um intervalo possível de 16 a 112, quanto maior o valor, maior a satisfação com a vida, obtivemos uma mediana de 77 e média de 77,2+10,5. A média de todos os 16 itens foi de 4,83+0,65 (resultado avaliado entre nem insatisfeito/nem satisfeito e satisfeito). O item de menor satisfação foi atividades recreacionais e esportivas e o de maior satisfação relacionamento com amigos. No que se refere à qualidade de vida no trabalho, os valores obtidos variaram entre 114 a 227 (intervalo possível de 44 a 308), sendo que quanto maior o valor, maior a satisfação com o trabalho. A média obtida foi de 169,7+25,9 e a mediana de 170. O valor médio obtido para os 44 itens foi de 3,85, mostrando que os trabalhadores estavam entre insatisfeitos e nem satisfeitos/ nem insatisfeitos com os aspectos abordados pelo instrumento de qualidade de vida no trabalho. Entre os seis domínios avaliados pelo instrumento, obtivemos que a Remuneração foi considerada como fonte de menor satisfação entre os trabalhadores, enquanto o domínio Status profissional, o de maior satisfação. Para testar a correlação entre as variáveis QV e QVT usamos o teste não paramétrico de Spearman e obtivemos um valor de 0,17 (p=0,07). Assim, constatamos que não houve correlação entre as variáveis, o que não comprovou a nossa hipótese inicial. |