A imagem do músico em co-autoria com seu público: Uma análise da produção amadora de imagens através da ótica de sete artistas independentes e seus fãs.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gurgel, Daniela Picarelli do Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-12072018-163840/
Resumo: As formas de se criar e compartilhar música e imagem se encontram em constante revolução, propiciada pelas novas possibilidades de produção e divulgação de conteúdo. Artistas e público interagem de maneiras criativas e oportunas com esse novo ambiente, enquanto a comunicação como um todo traça um caminho de volta à oralidade na transmissão de conhecimento. É objetivo deste trabalho identificar a importância do conteúdo amador para a divulgação de artistas independentes, em especial no site de vídeos YouTube. Conteúdo esse que é produzido em duas frentes: o público contribui com versões cover, homenagens, registros da plateia de shows, aulas de violão, karaokês e conteúdo original republicado sem autorização; e os artistas oferecem suas cenas de bastidores, novas composições, apresentações ao vivo e participações; entremeadas com seu conteúdo de lançamento comercial - como videoclipes e álbuns. A oralidade secundária que segue o fechamento do Parêntese de Gutenberg, apresentado por Thomas Pettit, traz um novo meio de se conhecer, ouvir, tocar e compartilhar música, especialmente através desse conteúdo amador. Artistas são apresentados por seu próprio público, que relê e reescreve as canções a seu modo, registra e reporta seus acontecimentos com sua própria estética, e realimenta sua produção com seus próprios desejos. Para tanto, sete artistas independentes foram analisados quantitativamente e posteriormente entrevistados quanto a seu faturamento, execução pública e presença no YouTube. Por último, foi proposto um experimento imagético com a participação do público de uma apresentação musical de um dos artistas em questão, cujos resultados foram comparados aos de um experimento similar conduzido dez anos antes.