O impacto do cultivo orgânico de hortaliças sobre o potencial edáfico dos solos no cinturão verde da Região Metropolitana de São Paulo, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Andreoti, Claudio Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-13052022-140348/
Resumo: Procurou-se realizar uma análise comparativa sobre os efeitos no potencial edáfico dos solos sob manejos orgânicos e convencionais de cultivo de hortaliças tendo como referência os solos sob mata nativa, próximas às áreas de cultivo, na região de Ibiúna, que compõe o cinturão verde da região metropolitana de São Paulo. Buscou-se proceder esta análise através de parâmetros químicos e físicos já consagrados nos Sistemas de Classificação de Solos e/ou amplamente utilizados nas pesquisas que subsidiam a assistência técnica no âmbito da agricultura convencional. Os parâmetros utilizados foram: pH, teor de matéria orgânica, nutrientes, soma de bases (S), saturação em bases (V¨%), capacidade de troca catiônica (CTC), textura, densidade, porosidade, impedância mecânica e estabilidade de agregados em água. Os resultados evidenciaram a maior eficiência do manejo orgânico na manutenção do potencial edáfico do solo, entretanto os volumes de massa vegetais necessários para a manutenção desse potencial através da compostagem são elevados e, somado à reposição necessária devido à elevada exportação de nutrientes com as colheitas, praticamente a torna inviável para os pequenos produtores familiares manter a fertilidade sem recorrer em boa parte a insumos certificados industrializados, o que os insere dentro da lógica capitalista do agronegócio e confronta a filosofia original da agricultura orgânica, que propunha o uso de recursos disponíveis ou próximos da própria propriedade e levantam o questionamento da viabilidade em seguir esses pressupostos originais face às demandas impostas pelo mercado