Comunicação autoritária: elementos discursivos da tipologia do fascismo segundo Umberto Eco nas falas do presidente Jair Bolsonaro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Mundim, Lana Karine Prieto Canepa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-12012023-121105/
Resumo: As declarações públicas do presidente Jair Bolsonaro reproduziram elementos do fascismo? Para responder a essa questão, o presente trabalho analisou 700 falas checadas do presidente, de 1º de janeiro de 2019 a 30 de junho de 2021, categorizadas com base na tipologia dos 14 traços do Fascismo Eterno ou Ur-Fascismo de Umberto Eco. O 1 objetivo da análise foi observar a metodologia de construção das crenças mais repetidas pelo presidente para, em seguida, avaliar se o discurso se encaixava nas categorias citadas como elementos de um Fascismo Eterno, arquetípico, e, por fim, verificar se a opacidade provocada intencionalmente por Jair Bolsonaro na esfera pública com mentiras, fake news , teorias da conspiração e ataques constantes a jornalistas era deliberada ou parte de uma estratégia autoritária pensada para controlar a verdade e corroer por dentro as estruturas que sustentavam a democracia brasileira.