Trauma dentário em escolares de 5 a 12 anos, Estado de São Paulo, Brasil, 1998

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Grimm, Sylvia Christina de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-15052024-174211/
Resumo: A proposta desse estudo foi conhecer a epidemiologia do trauma dentário em escolares de 5 a 12 anos de idade do Estado de São Paulo incluídos no plano amostral do \"Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal\' - Estado de São Paulo, 1998. Com uma amostra de 73243 escolares, foi encontrado para o Estado de São Paulo uma prevalência de 2,40% na dentição anterior. Os dentes mais acometidos foram os incisivos centrais superiores. Entre os indivíduos afetados (1761) em média 1,22 dentes foram envolvidos. A maior freqüência foi encontrada aos 11 anos de idade. A prevalência do trauma dentário nos meninos foi de 3,01% e nas meninas de 1,90% (p<0,001). Foi observada maior freqüência de trauma dentário nos escolares não brancos 2,82% em relação aos brancos 1,99% Maior proporção de trauma dentário foi encontrada entre as crianças de escolas privadas (2,88%) quando comparadas com as de escolas públicas 2,38% (p=0,048). O ataque de cárie mostrou associação com o trauma dentário nas crianças de 5 anos de idade livres de cárie (2,60%), nas crianças com um ou mais dentes atingidos a freqüência foi de 1,60% (p=0,003). O trauma dentário teve associação estatisticamente significativa nas crianças de 12 anos de idade com overjet maxilar &ge;3mm. (4,30%) em relação as com overjet maxilar <3mm. (2,40%) p<0,001. Nos agravos oclusais, o overjet mandibular e a mordida aberta anterior não apresentaram associação com o trauma, o tipo de localidade das escolas, o porte dos municípios e a divisão por DIRs também não 6 influenciaram a distribuição do trauma dentário na população infantil. O reconhecimento dos fatores que mais fortemente se associaram com a prevalência do trauma dentário, bem como as regiões em que o agravo foi mais freqüente, pode instruir os serviços públicos quanto a programas de prevenção e assistência.