Tecer e Destecer Palavras: A narração de histórias na cena do grupo As Meninas do Conto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Krotoszynski, Simone Grande Jimenez Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27155/tde-10032021-154133/
Resumo: Esta dissertação de mestrado deseja evidenciar os caminhos traçados pelo grupo paulistano As Meninas do Conto. O grupo, há 25 anos, se dedica a criar espetáculos narrativos tendo como fio condutor as experiências das integrantes como contadoras de histórias. Neste trabalho, verificaremos a maneira pela qual o grupo passou a codificar os elementos que compõe a poética da linguagem da narração de histórias, que se comunica através da oralidade, no vínculo estabelecido entre a palavra e o gesto, na relação direta com o público. Será possível também observar que a partir de contos oriundos da tradição oral, o grupo cria um teatro fragmentado, unindo elementos dramáticos e narrativos, no qual as atrizes, como contadoras-atuadoras, são elementos fundamentais para as criações. Passando pela análise das criações com histórias e dos procedimentos adotados em cinco espetáculos de repertório, buscou-se compreender e revelar as decisões estéticas, dramatúrgicas e cênicas do grupo. A pesquisa parte de alguns estudos sobre memória em culturas orais tradicionais a partir do texto de Hampaté Bâ (2010); o entendimento sobre o contador de histórias na modernidade e o declínio da transmissão de experiências pelo olhar de Walter Benjamim (1976), e também, a compreensão da memória no campo da ciência e da psicologia social, com Iván Izquierdo (2018) e Ecléa Bosi (2018). Propusemos também desvelar a pesquisa e toda a trajetória e memória deste coletivo através de uma performance, que se utilizou do procedimento de desmontagem cênica.