Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1983 |
Autor(a) principal: |
Perez, Carlos Alberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220207-184010/
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Resumo: |
Neste trabalho, pesquisou-se o emprego de substâncias esterilizantes sexuais em doses crescentes sobre Ceratitis capitata (Wied. 1824) (Diptera: Tephritidae) e o predador Chrysoperia externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysodidae) e a participação de bactérias simbiontes existentes no interior do trato digestivo da C. capitata na degradação dessas substâncias. Pelo método de próbitos foi estabelecido o tempo letal cincoenta (TL50) ocasionado pelas referidas substâncias em diversas dosagens para ambos os sexos de C. capitata. A mortalidade das fêmeas antes de 35 dias foi devida aos produtos testados: oxicloreto de cobre a 0,10% e 0,12% e avermectin 45 ppm com TL50 aos 35,23; 19,49 e 19,50 dias respectivamente; de igual maneira para os machos com TL50 9,78; 7,32 e 6,9 dias respectivamente. O diflubenzuron testados nas dosagens entre 25 e 2000 ppm não mostrou efeito prejudicial às moscas. O avermectin nas dosagens de 31 a 35 ppm foi o que apresentou os melhores resultados, proporcionando maior longevidade aos adultos de C. capitata e evitando com que as fêmeas, apesar de copuladas, efetuassem postura, característica importante num programa de quimioesterilização. O oxicloreto de cobre a 0,1% conferiu esterilidade temporária às fêmeas de C. capitata com recuperação de 25 dias após o tratamento. Methoprene e pH-6044 mostraram-se pouco eficientes. Quando machos tratados com avermectin 31, 33, 35 e 37 ppm e oxicloreto de cobre 0,10% copularam fêmeas virgens não tratadas, verificou-se um notável aumento na longevidade das mesmas. Por outro lado, fêmeas alimentadas com substâncias esterilizantes durante 3 dias e acasaladas com machos não tratados, tiveram a mesma longevidade quando comparada com casais igualmente tratados. Em adultos de C. externa o avermectin 35 ppm provocou anormalidades nos ovos como fragilidade do cório e redução do pedúnculo, a 30 ppm, ocasionou apenas uma redução de 30% na viabilidade dos ovos. O oxicloreto de cobre 0,12% causou além de atrofiamento do pedúnculo, diminuição no número de ovos/fêmea. No que concerne à ineficiência do difluobenzuron a 2000 ppm, detectou-se na flora intestinal de C. capitata a través dos exames bacteriológico, alguns possíveis degradadores sendo constantes Escherichia coli, Aerobacter aerogenes e Alcaligenes faecalis. |