Estudo de caso sobre tratamento de esgoto sanitário através de wetlands construídos em escala real no sudeste brasileiro: questões operacionais, eficiências de tratamento e interferências do tempo de operação e da sazonalidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Abreu, Cauê Girão de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Age
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-29082019-154310/
Resumo: No Brasil, o modelo implantado de esgotamento sanitário é centralizado, baseado em grandes redes de coleta de esgoto para transporte até as estações de tratamento. No entanto, o atendimento para que uma maior parcela da população possa ser atendida, modelos e sistemas descentralizados devemser adotados. Os wetlands construídos são amplamente citados como soluções sustentáveis, com apelo natural e de custo competitivo para o tratamento de águas residuárias de diversas fontes e são ainda apontados como uma tecnologia adequada e viável para a implantação de sistemas descentralizados de esgotamento sanitário. Nesse contexto, o presente estudo buscou a partir de um estudo de caso compreender o comportamento de um wetlands construídos híbridos em escala real no tratamento de esgoto sanitário, com operação registrada de 50 meses. O estudo buscou compreender os problemas operacionais ocorridos e os efeitos sobre as eficiências de remoção de carga orgânica, as possíveis correlações entre o tempo de operação, dos wetlands construídos na eficiência de remoção de carga orgânica além da influência da temperatura do ar e pluviometria. A eficiência de remoção média ao longo dos 50 meses para DBO520 e DQO foi de 82% e 72% respectivamente. Nenhuma correlação de grande representatividade foi encontrada, mas correlações negativas fracas foram observadas entre a eficiência de remoção de carga orgânica e a temperatura ambiente e entre a mesma eficiência e o tempo de operação