Utilização da tecnologia de wetlands para tratamento terciário: controle de nutrientes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Poças, Cristiane Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6139/tde-23112015-122556/
Resumo: As wetlands construídas estão entre as tecnologias eficientes recentemente comprovadas para tratamento e polimento de águas residuárias. Comparando com os sistemas convencionais de tratamento, são de baixo custo, fácil operação e manutenção. Esta pesquisa objetivou avaliar estudos de caso nacionais de utilização de wetlands para tratamento de efluentes em nível terciário com a finalidade de efetuar a remoção de nutrientes, buscando estabelecer parâmetros técnicos, operacionais e de manutenção. Foram avaliados sistemas que utilizaram como macrófita: Typha, Vetiver zizanioides L.Nash, Colocasia esculenta, Hedychium coronarium, Heliconia psittacorum, and Cyperus alternifolius; através de fluxos superficial e subsuperficial; o material filtrante foi brita e areia e o tempo de detenção hidráulica variou de 1,1 a 5 dias. Os resultados encontrados variaram de 5,6 por cento a 93,9 por cento para remoção de nitrogênio amoniacal e de 5 a 90,5 por cento para remoção de fósforo total. Constatou-se que a discrepância entre os resultados está associada ao tempo de detenção hidráulico utilizado, tipo de fluxo escolhido, material filtrante e manejo das macrófitas. Concluiu-se que a wetland construída pode ser usada como tratamento de efluentes em nível terciário para remoção de nutrientes, podendo-se afirmar que: a escolha da combinação de macrófita, material filtrante e fluxo deve ser feita de acordo com o efluente a ser tratado; não há um definição quanto ao tempo de detenção hidráulica ideal para cada sistema o que indica a necessidade de instalar pilotos para avaliação antes de implementar as estações em escala real; a poda deve ser feita respeitando o ciclo de desenvolvimento de cada espécie; é necessário realizar pesquisas que monitorem o sistema a longo prazo para avaliar o seu comportamento.