Confiança interpessoal na sociedade de consumo: a perspectiva gerencial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Novelli, Jose Gaspar Nayme
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-07062006-204635/
Resumo: Este Estudo procura compreender a instalação e os efeitos da “sociedade de consumo", emergente nas últimas três décadas, sobre a confiança interpessoal no interior das organizações, do ponto de vista do quadro gerencial. Objetiva, adicionalmente, propor meios para tornar a confiança aspecto redutor da vulnerabilidade do homem no ambiente das organizações. O contexto da “sociedade de consumo" é analisado pelas categorias institucionais “dinamismo econômico" e “tranqüilidade social", que reconfiguram o grau de interdependência das pessoas no trabalho e trazem novos riscos e incertezas aos relacionamentos. Esse ambiente pode tanto atuar em favor da maior produtividade, quanto debilitar a coesão e os laços de cooperação no trabalho, o que implica reconstruir o conceito de confiança interpessoal sobre bases que agregam aspectos relacionados ao nível de análise, à natureza dos relacionamentos e às expectativas entre os atores envolvidos no processo de confiança. Os resultados das análises sugeriram a existência de uma ordem implícita para manifestação da confiança no interior das organizações: variáveis do ambiente economicamente dinâmico influenciam as variáveis da tranqüilidade social, que condicionam a confiança interpessoal. Além disso, observou-se que a confiança reduz a percepção de vulnerabilidade no trabalho, de maneira a criar um ciclo virtuoso: estimula a noção de possibilidade, que mobiliza para a ação, resultando em realizações e reconhecimento, que diminuem a complexidade do ambiente, não só tornando-o mais previsível, mas também alimentando a percepção de menor vulnerabilidade.