Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fusco, Tatiana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-13022020-105054/
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Resumo: |
Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, de forma predominante, a substância branca, resultando em inflamação e desmielinização. Alguns estudos demonstraram que o transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) é capaz de suprimir a atividade inflamatória em pacientes com doenças autoimunes (DAI). A incapacidade funcional causada pela EM é um dos fatores mais relevantes que impactam negativamente a vida do paciente. Objetivos: Análise crítica da evolução da capacidade funcional, por meio do EDSS, dos pacientes com esclerose múltipla submetidos ao transplante de medula óssea; Avaliar a evolução da capacidade funcional dos pacientes tratados com TCTH por meio da escala expandida do estado de incapacidade (EDSS) nos períodos pré-TMO e follow-up (após 6 meses, e a cada 1 ano). Verificar a presença de gadolínio pré e pós -transplante. Métodos: trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo onde foram coletados dados de 82 pacientes com EM submetidos ao TCTH com idade média de 38 anos e acompanhados durante o tempo médio de 11,3 anos. Utilizamos dados do EDSS pré, 6 meses e anual pós -transplante, se realce ao gadolínio, presença de surto e progressão da doença, e do teste de caminhada de 6 minutos (TC6) pré e pós-transplante. Os pacientes foram divididos em três grupos, de acordo com a forma clínica apresentada no transplante: remitente-recorrente (RR), secundariamente progressiva (SP) e primariamente progressiva (PP). Resultados: Dos pacientes transplantados, 67% SP, 27%RR e 6%PP. Esses pacientes revelaram EDSS médio igual ou menor que 6,0 pontos. A progressão da doença se deu em 40% (2)PP, 33,33%(7) RR e 44,44%(24) SP no período maior ou igual a 6 meses. Na relação EDSS x tempo, os pacientes RR com realce ao gadolínio sustentaram melhor a resposta ao transplante, já que conseguiram sustentar o escore do EDSS inalterado por mais tempo que as demais formas clínicas. Os pacientes SP apresentam pouca variação do EDSS ao longo do tempo no período pós-transplante. O impacto da incapacidade da marcha foi maior nos pacientes PP, todos apresentavam alguma restrição ao deambular. Conclusão: Os pacientes RR com realce ao gadolínio submetidos ao TCTH sustentam a resposta ao procedimento por mais tempo e com melhor evolução neurológica. Os pacientes SP apresentam pouca variação na pontuação do EDSS no póstransplante. Outros instrumentos poderiam ser utilizados em associação com o EDSS para identificar discretas alterações na incapacidade funcional dos pacientes com EM submetidos ao TCTH |