Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Marin, Luci Mara Garcez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-12062011-204428/
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Resumo: |
A literatura especializada privilegiou os estudos sobre a tendencia antissocial em meninos, em razão da maior incidencia e consequente visibilidade. A presente pesquisa segue uma tendencia atual de considerar as manifestações da tendencia antissocial no sexo feminino, em especial a mentira, o roubo e a fuga, tendo como objetivos compreender as diferenças de gênero e verificar a pertinência do atendimento multidisciplinar em instituição de saúde mental voltada para a infancia e adolescencia, o Caps infantil. O método empregado foi o clínico-qualitativo, desenvolvido por Turato (2010) e a fundamentação teórica psicanalítica, ressaltando-se as contribuições de Donald Winnicott (1956), o qual considera a tendencia antissocial como um sintoma voltado ao ambiente como expressão de esperança em recuperar uma situação positiva outrora experimentada e perdida. Foram descritos os atendimentos de duas adolescentes que apresentavam a tendencia antissocial e a partir deste material estabeleceram-se duas vertentes principais para a analise dos resultados: o funcionamento psíquico e o tratamento. Com relação ao funcionamento psíquico destacaram-se os sentimentos de rejeição e abandono em relação à figura materna, os quais teriam dificultado o processo de identificação com o feminino, levando-se em conta a reedição edípica e as vivencias psíquicas características da adolescencia. Foram observadas experiencias de negligência e violencia intrafamiliar, fatores desencadeantes da tendencia antissocial, de modo similar aos achados de pesquisas referentes ao gênero masculino. No que se refere ao tratamento da tendencia antissocial na instituição, destacaram-se as técnicas de manejo e placement, consideradas fundamentais para a obtenção de resultados favoráveis para os casos estudados. Às manifestações da tendencia antissocial foram atribuídos sentidos diversos, a partir dos pontos de vista das adolescentes somados aos das contribuições psicanalíticas, as quais também proporcionaram uma compreensão dos aspectos transferenciais e contratransferenciais. |