Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues Filho, José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-13052022-211428/
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Resumo: |
Este trabalho problematiza a atuação da Editora Luzeiro entre c.1920-1995 no mercado editorial, em especifico da literatura de cordel. A Editora Luzeiro tem sido desde o século XX um dos empreendimentos mais importantes da indústria editorial brasileira. Responsável por implementar novos suportes para o cordel, a Luzeiro além de realizar mudanças nas dimensões dos folhetos assim como na qualidade do papel de impressão; introduziu a imagem colorida na capa dos cordéis em substituição das xilogravuras utilizadas nos folhetos produzidos no Norte e Nordeste. Essas mudanças ocasionaram drásticas transformações nas formas de produção e circulação dos folhetos. A Editora Luzeiro redefiniu as formas de se pensar a literatura de cordel no país, assim como a cultura e as identidades produzidas acerca do Nordeste e do nordestino. O trabalho recorreu, além dos folhetos, a outros livros que permitem traçar a trajetória editorial da Luzeiro. Utilizou também documentos de negociações efetuadas entre poetas e os proprietários da Editora. Por fim, recorreu a metodologia da História Oral que permitiu, por meio de entrevistas, realizar uma compreensão das técnicas, condições de produção e circulação dos cordéis produzidos na Editora Luzeiro. Teoricamente esta pesquisa se fundamentou nas contribuições de Roger Chartier e Robert Darnton para refletir acerca da história do livro, da edição e da leitura; Aleida Assman para considerar a perspectiva da memória, além de estabelecer um diálogo com Durval Muniz de Albuquerque Júnior para problematizar a concepção de identidade nordestina. |