Brasil e Cuba: um estudo comparado sobre políticas públicas de educação básica e as articulações com a psicologia, entre as décadas de 1960 e 1990

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Digiovanni, Alayde Maria Pinto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-18042017-133112/
Resumo: Esta pesquisa possui como tema as políticas públicas de educação básica do Brasil e de Cuba. O objetivo central é analisar nos países a constituição e implementação das políticas educacionais e o papel da psicologia nesse processo, entre as décadas de 1960 e 1990. Tratase de um estudo comparado na perspectiva do materialismo histórico e dialético. Para tanto, reconstituímos a história dos processos políticos e econômicos de cada nação e a relação com a política econômica internacional, utilizando sobretudo a legislação e documentos oficiais. No Brasil, o modelo de desenvolvimento de um capitalismo dependente ficou longe de priorizar uma educação para todos e de qualidade, e a participação da psicologia nas políticas educacionais se deu de forma indireta e sem uma organização dos profissionais da área. Ao passo que Cuba articulou a construção de uma sociedade socialista a uma educação universal e de qualidade, em que a psicologia atuou de forma direta e coletiva. Concluímos que há uma íntima relação entre economia, políticas educacionais e psicologia que se expressa nos resultados alcançados na educação pública dos dois países, ainda que tais resultados sejam extremamente distintos.