Projeto político-pedagógico, trabalho docente e emancipação: a relação psicólogo-professor em processo de construção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sant'ana, Izabella Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15660
Resumo: Este estudo visou conhecer como professores de uma escola pública de Ensino Fundamental percebiam sua atuação durante a efetivação de um projeto político-pedagógico pautado em uma perspectiva emancipadora de Educação e no processo de implementação de duas políticas educacionais (Escola de Nove Anos e Ampliação do horário escolar); conhecer a visão dos professores sobre as referidas políticas educacionais, identificar processos psicossociais, como alienação e fatalismo, e analisar a ação do psicólogo nesse contexto, a partir da adoção de referenciais da Psicologia Escolar e da Psicologia Social Comunitária. Foi realizada uma pesquisa participante, na qual um grupo de 10 professoras foi acompanhado em suas reuniões de trabalho docente ao longo de quatro semestres. Os procedimentos usados envolveram entrevistas individuais, consulta documental e registros em diários de campo. As informações obtidas indicaram a importância da participação dos educadores nas discussões sobre a implantação dessas políticas e de preparação prévia da escola diante das mudanças propostas; a existência de contradições entre a concepção de educação adotada e a prática realizada na escola; a presença de diferentes formas de alienação no trabalho docente e de participação das professoras (imobilismo, crítica e ação) frente aos problemas encontrados, além da existência de concepções divergentes de psicólogos e professores quanto à intervenção junto aos educandos. Embora a atuação do psicólogo estivesse voltada ao fortalecimento e ao desenvolvimento da conscientização dos educadores sobre as condições de opressão a que estavam submetidos, o grupo não avançou em direção à adoção da perspectiva emancipadora na prática docente e não reconheceu a sua força política como instrumento de mudança da realidade.