Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mei, Letícia Pedreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-24062020-190445/
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Resumo: |
Este trabalho é produto da pesquisa dos três poemas longos líricos do poeta russo Vladímir Maiakóvski compostos antes da Revolução de 1917: Nuvem de Calças (1915), Flauta vertebral (1916) e O Homem (1916). Acreditamos que a lírica é o cerne de sua expressão poética em todas as vertentes artísticas às quais se dedicou. Isto nos ajuda a compreender a constituição do colossal eu-lírico maiakovskiano que se agiganta e se alça como farol orientador, dentro da sua cultura e da tradição com a qual dialoga. O intuito é refletir sobre as marcas da expressão do Eu-poeta na forma do poema longo, gênero híbrido em suas mãos, que constitui um verdadeiro sistema, concentrando e organizando núcleos temáticos e poéticos. Esses poemas dialogam entre si e com outros e lançam teias para formar um grande sistema lírico na obra de Maiakóvski. Para isso, dialogamos com alguns pensadores, críticos e poetas que refletiram sobre tais aspectos, como R. Jakobson, C. Frioux, B. Tomachévski, M. Tsvetáeva, O. Paz, B. Schnaiderman, N. Khardjiev, A. Cavaliere, V. Tiriôkhina, J. Rancière, A. Bosi, E. Staiger, dentre outros. Além dos estudos que buscam iluminar sua poesia, apresentamos três exercícios de tradução poética integral, anotada e comentada, do russo para o português brasileiro, destes poemas fundamentais para se conhecer a gênese de sua oficina poética. Maiakóvski orquestra a sinfonia cósmica de seus poemas-planetas e poemas-sóis. A poesia é o próprio universo. O deus que organiza o caos, o poeta. |