O cinema de vanguarda em diálogo com as artes visuais: contrastes e paralelos em experiências brasileiras e norte-americanas (1967-1971)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Duarte, Theo Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-27092017-103239/
Resumo: O objetivo da tese é discutir e analisar filmes realizados entre 1967 e 1971 que, ainda no estrito campo do cinema, estabeleciam franco diálogo com as experiências mais recentes das vanguardas nas artes visuais. Os dois eixos da investigação se referem a produções de duas vertentes cinematográficas contemporâneas que se consolidaram em Nova York e no Rio de Janeiro sob os rótulos de \"Cinema estrutural\" e de \"Cinema marginal\", respectivamente. Ambas tendências, qualificadas como \"cinema experimental\", surgiam no rastro de vanguardas artísticas com fortes desdobramentos nas artes visuais, no que ficou conhecido como minimalismo nos Estados Unidos e o um \"pós-tropicalismo\" ou marginália no Brasil. Nos filmes que podem ser tomados como mais representativos desta relação - Wavelength (1967), de Michael Snow; Serene Velocity (1970), de Ernie Gehr; Mangue Bangue (1971), de Neville d\'Almeida e Lágrima-Pantera, a Míssil (1971), de Júlio Bressane - busca-se analisar as principais operações formais a partir de questões e posicionamentos provindos de tendências das artes visuais ao lado de discussões teóricas cinematográficas, principalmente aquelas relativas à vanguarda no cinema. No segundo eixo, aproxima-se as contemporâneas experiências de Hélio Oiticica no cinema e em demais meios audiovisuais. Acompanhada desta análise formal buscamos situar estas obras no percurso de seus autores e no contexto artístico e cultural no qual se inseriam. Propõe-se assim, ao final, observar os paralelos e contrastes entre essas experiências e as razões de suas descontinuidades.