Paisagens reveladas: o Jaó caboclo, quilombola, brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Marques, Sílvia Corrêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-27112012-125012/
Resumo: Esta pesquisa está voltada para o estudo arqueológico do Jaó, uma das áreas do Estado de São Paulo categorizada como comunidade remanescente de quilombo no ano de 2000. O sítio arqueológico histórico do Jaó está localizado na cidade de Itapeva, sudoeste do Estado. Trata-se de um bem que permaneceu indiviso entre os herdeiros, um sítio caboclo de raiz africana que se formou nos anos posteriores à abolição e que se constituiu como propriedade privada, no contexto da decadência do Tropeirismo. As comunidades negras rurais se constituíram a partir de uma grande diversidade de processos e estão presente em todo território nacional. Busca-se através da Arqueologia da Paisagem e do cotejamento com as fontes históricas, cartoriais e orais, outros caminhos interpretativos para a paisagem quilombola. Assim, na interface entre Arqueologia e Museologia, esta pesquisa pretende demonstrar como o Jaó e seu entorno podem ser vistos como um território privilegiado para uma ação baseada na identificação, valorização e preservação do patrimônio tanto material como imaterial, ainda não analisados plenamente. O trabalho de campo tem como objetivo principal apresentar aos habitantes do quilombo, a paisagem e os lugares da memória como referências patrimoniais. Estes, uma vez localizados, serão a base para ações de musealização