Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Rosana Ramos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-31102018-130536/
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Resumo: |
A Escala das Síndromes Positiva e Negativa (PANSS) é a escala mais amplamente utilizada para a avaliação da gravidade dos sintomas de esquizofrenia. As revisões das análises fatoriais (AFs) da PANSS sugerem que a melhor solução é o modelo de cinco - fatores (em geral os fatores Positivo, Negativo, Desorganização/Cognitivo, Excitação/Hostilidade, Ansiedade/ Depressão). Estudos atuais consideram que seria útil caracterizar a esquizofrenia resistente ao tratamento (ERT) como um subtipo de esquizofrenia, porém não há estudos que comparam adequadamente as dimensões psicopatológicas da PANSS entre pacientes resistentes e não resitentes ao tratamento (ENRT). Há apenas um estudo de análise fatorial exploratória (AFE) da PANSS nesta população. Não há estudos de análise fatorial confirmatória (AFC) em pacientes portadores de esquizofrenia resistente ao tratamento (ERT), a despeito da superioridade deste método quando comparado a AFE. O objetivo do presente estudo foi investigar por meio de análises fatoriais exploratória e confirmatória se a estrutura fatorial da PANSS difere em pacientes com ERT em comparação com ENRT. Foram utilizados dados da PANSS de entrada de 1429 pacientes que participaram do estudo PATTERN (Um Estudo Prospectivo de Não Intervenção em Pacientes com Sintomas Persistentes de Esquizofrenia). Para a definição de ERT, utilizamos um critério pragmático baseado no uso atual de clozapina. A AFE se baseou na extração de componentes principais utilizando a rotação Varimax. O número de fatores foi escolhido de acordo com o critério de Kaiser-Meyer-Oklin (\"autovalor\" igual ou superior a 1). Para a intepretação de cada um dos fatores gerados utilizamos como válida a carga fatorial maior ou igual à 0,5. Para realização da AFC foram utilizados os os seguintes índices: NNFI (non-normed fit index), CFI (comparative fit index), RMEA (root-mean square error of approximation). As análises foram realizadas usando SPSS 23.0 e o programa R versão 3.2.2. Observou-se que pacientes portadores de ERT apresentam características sociodemográficas e clínicas diferentes de pacientes portadores de ENTR, condizente com dados da literatura. A análise fatorial exploratória encontrou um modelo de cinco fatores composto respectivamente pelas seguintes dimensões: Negativa, Positiva, Afetiva, Cognitiva e Excitação nos dois grupos. A Análise Fatorial Confirmatória indicou que o modelo VDGAAG forneceu o melhor ajuste aos dados de ambos os grupos. Apesar da limitação referente à definição de resistência ao tratamento pelo uso de clozapina, nossos resultados mostraram que não há diferença na estrutura fatorial da PANSS em paciente portadores de ERT e ENRT obtida através de AFE e AFC. Os resultados foram condizentes com o único estudo que avaliou a estrutura fatorial da PANSS em pacientes portadores de esquizofrenia resistente ao tratamento |