Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Juliana Blasi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-23042015-120639/
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Resumo: |
A presente tese tem como tema a trama articulada em torno do recente processo de implementação de políticas públicas em duas favelas vizinhas da zona sul da cidade do Rio de Janeiro, às quais o poder público chama Complexo Pavão-Pavãozinho- Cantagalo. Tal processo envolve algumas das políticas de maior visibilidade no cenário político atual, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e ainda o processo de regularização urbanística e fundiária. A partir da análise situacional dessa trama, o trabalho evidencia as diferenciações, as rivalidades e também as alianças que perpassam a complexa dinâmica organizacional dos moradores do Cantagalo e do Pavão-Pavãozinho. Através da análise de seus discursos e também práticas espaciais, em diferentes situações sociais, a tese ressalta que os moradores dessas duas favelas não se percebem e, sobretudo, não atuam como um grupo único, coeso e integrado, tal como sugere a categoria Complexo Pavão-Pavãozinho-Cantagalo. A tese discute ainda os desafios colocados aos antigos arranjos do associativismo local ao longo do processo de implantação dessas políticas públicas. O trabalho descreve e analisa a forma como velhos e novos atores da política local \"participam\" do processo em curso, dando especial atenção às práticas das lideranças comunitárias e à noção de agência nelas encontrada. A tese aborda a multiplicidade de lógicas que orienta a ação dessas lideranças, problematizando, assim, a recorrente polarização em análises desse tema entre práticas individualistas e coletivistas. |