Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Gabriela Zuin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-13012015-171445/
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Resumo: |
Introdução: O exame nasoendoscópico permite a visualização das estruturas da velofaringe em repouso e durante a fala e por isso pode ajudar a definir o diagnóstico e a melhor conduta de tratamento para a disfunção velofaríngea (DVF). Uma vez que a técnica de Furlow (F) preconiza uma maior extensão do véu palatino por meio do reposicionamento das fibras dos músculos do palato mole, este trabalho faz a seguinte pergunta: Será que os pacientes operados pela técnica de F que permaneceram com insuficiência velofaríngea (IVF) após a cirurgia de palato apresentam menor gap velofaríngeo (VF) do que aqueles operados pela de von Langenbeck (vL)? Objetivo: Comparar os achados nasoendoscópicos entre pacientes com fissura labiopalatina operados do palato pela técnica de F e aqueles operados pela de vL. Material e Métodos: Os exames analisados neste estudo foram coletados do banco de gravações de exames de nasoendoscopia do Projeto Florida do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP. A amostra foi constituída por 70 gravações de nasoendoscopia obtidas de 22 pacientes que receberam o procedimento de F e 48 que receberam o procedimento de vL durante palatoplastia primária. Os pacientes, de ambos os sexos, permaneceram com IVF após a palatoplastia e realizaram o exame de nasoendoscopia para definição da melhor conduta para corrigir IVF, entre as idades de 5 e 15 anos (média 8 anos). As imagens foram editadas em sequência aleatória em um DVD e julgadas por três fonoaudiólogas experientes, quanto: ao movimento e deslocamento do véu palatino; ao movimento e descolamento das paredes laterais da faringe, ao movimento e deslocamento da parede posterior da faringe, à ocorrência da prega de Passavant, e ao tamanho e tipo do gap VF. Resultados: Os resultados mostraram uma concordância geral quase perfeita intrajuízas com uma média 86% (Teste Kappa) para a maioria dos parâmetros julgados. Quanto à comparação das medidas entre as técnicas cirúrgicas (F vs. vL) nenhum resultado foi estatisticamente significante. Conclusão: A técnica cirúrgica utilizada na palatoplastia primária não foi relevante para determinar diferença no tamanho do gap VF para os pacientes que ficaram com IVF. |