Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Moura, Nádia Mendes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-23102018-170716/
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Resumo: |
Por muitos anos, a história que foi contada da Capitania de Goiás se resumia aos feitos heroicos dos bandeirantes, à riqueza do ouro e à decadência que arrasou toda aquela região com o fim do ciclo minerador. Nesta tese, ao abordarmos o processo de urbanização das Minas de Goyaz e das Minas do Tocantins na passagem do século XVIII para o XIX, detectamos que há muito a ser revelado a respeito do discurso da decadência. A diversidade era a tônica da Capitania de Goiás, expressa em sua paisagem, no seu povo e na forma como esses vastos sertões foram sendo apropriados. Sertões de mar a mar, que recebiam gente de todas as partes, atravessando o coração da colônia ou fincando novas raízes. A trama da filigrana, ao mesmo tempo fina, forte, delicada e rebuscada, é uma imagem possível desse emaranhado de vida que animava a capitania e sugere que nem tudo é o que parece ser. O gado coexistindo com as atividades mineradoras e comerciais, a mulher tomando frente pelas estradas dos ermos gerais e uma rede de julgados ditando o tom da urbanidade dos arraiais - essa é a Capitania de Goiás que se revelou para além da decadência. |