Ambidestria: implementação e governança de inovação em empresas de grande porte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Renata Vinhas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12142/tde-12112024-170022/
Resumo: Ambidestria é entendida como a capacidade de as empresas balancearem de forma adequada os esforços de inovação em sua função principal e atual (exploitation) com os esforços de criação de novos produtos e entrada em novos mercados (exploration) visando à perenidade. Na literatura científica, a ambidestria vem sendo destacada como uma rota importante para a performance de inovação nas organizações. Muitos estudos apontam que, devido à complexidade e à velocidade das mudanças do mercado e ao tempo necessário para que as organizações desenvolvam novas competências, o modelo de ambidestria tende a ser cada vez mais traduzido como um diferencial competitivo, quando bem implementado e gerido. Porém, apesar da relevância, ainda existe uma lacuna na literatura sobre como as organizações devem se estruturar para atingir esse modelo. Neste contexto, o objetivo principal desta dissertação foi compreender como empresas de grande porte implementam e governam a ambidestria, identificando, de forma empírica, os modelos, as boas práticas e os desafios, de modo a contribuir com essa área de conhecimento. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória qualitativa. Os dados primários foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas junto a executivos de inovação e foram submetidos à análise de conteúdo. Os resultados permitiram inferir que as recomendações de boas práticas para uma gestão ambidestra passam pelos seguintes fatos: a inovação deve ser uma agenda perene na organização e deve fazer parte da estratégia da mesma; deve haver um comitê de inovação dedicado, com recursos separados para exploitation e exploration; deve haver uma área dedicada à governança de inovação; e deve ser adotado um modelo de ambidestria estrutural. No entanto, para elaborar uma estratégia bem-sucedida de gestão de inovação, é fundamental considerar o contexto único de cada organização, seus processos existentes e seus desafios.