Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Passos, Paula Renata Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17155/tde-13092018-160308/
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Resumo: |
A utilização das células progenitoras hematopoéticas (CPH) obtidas do sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) apresenta vários benefícios para o transplante de CPH em comparação às células provenientes de outras fontes. Dentre eles, a maior disponibilidade e a maior imaturidade imunológica das CPH, o que permite certa flexibilidade nos critérios de compatibilidade entre doador e receptor e uma menor taxa de reação do enxerto-versus-hospedeiro. A legislação brasileira e órgãos internacionais exigem a realização de vários testes para garantir a qualidade do produto hemoterápico contendo CPH a ser transplantado. O objetivo deste estudo foi confirmar que o teste para quantificação de CPH com elevada atividade da enzima ALDH1(ALDHbr) pode ser considerado um teste de adequado ou seja, é capaz de predizer quais produtos tem melhor capacidade de repopular a medula óssea do recipiente após o transplante. Para isso, foram utilizadas 40 unidades de SCUP coletadas e processadas pelo Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Cetebio / Fundação Hemominas. As unidades foram processadas por método automatizado e amostras do creme leucocitário (buffy coat) foram coletadas para a realização da quantificação de células ALDHbr, quantificação de células CD34+, ensaio clonogênico (CFU), hemograma e cálculo do total de células nucleadas (TCN). A citometria de fluxo foi utilizada para a quantificação das CPH ALDHbr e CD34+ e das subpopulações CD45dim e CD38+. Outras informações como idade materna, idade gestacional e sexo do recém-nascido também foram coletadas para descrição das unidades. Para verificar a viabilidade da utilização do teste de ALDH pelos BSCUP foi realizado o levantamento do seu custo. A capacidade funcional das CPH em proliferar e se diferenciar em tecido hematopoético foi avaliada por meio do ensaio clonogênico. Detectou-se correlação entre a quantidade de células ALDHbr e o número de colônias no ensaio clonogênico (p<0,001), entre o número de células ALDHbr e de células CD34+ (p=0,001) e entre o número de colônias no ensaio clonogênico e o número de células CD34+ (p<0,001). A imunofenotipagem mostrou que 46,25% das células ALDHbr eram CD45dimCD38+CD34+. Os dados sugerem que a quantificação de células ALDHbr em unidades de SCUP pode ser considerada teste adequado, de baixo custo, de execução simples, rápida e menos dependente do operador em relação ao ensaio clonogênico. |