Kant e a história a priori da filosofia: os artifícios da reflexão e a ideia do tribunal na Crítica da razão pura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Araujo, Rodrigo Andia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-21022019-114439/
Resumo: Esta tese tem como objetivo mostrar que a metodologia empregada pela Crítica da razão pura também é um método de natureza transcendental que torna a história da filosofia relevante para a reflexão do passado. Porque, partindo-se do princípio a priori da razão que justifica a sua natureza arquitetônica, quando atrelada a ideia de uma legislação que tem por fundamento uma metafísica, a história da filosofia, concebida do ponto de vista kantiano, pode ser pensada como uma história filosofante da razão. Nossa justificativa para a comprovação dessa hipótese estará pautada na ideia do tribunal da razão como um método para reflexão de uma metafísica que julga o seu passado em função agora da filosofia transcendental. Pois, nessas circunstâncias, se detivermos nossa atenção para o lugar que ocupa o conceito de reflexão transcendental diante do pressuposto que associa o método crítico com a sua atividade legislativa alcançada, veremos que a natureza do sistema arquitetônico da razão justifica essa atividade da reflexão que faz também da história da filosofia um sistema da razão.