Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, André Luiz da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-11122015-120748/
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Resumo: |
Tolerância é um conceito complexo que tem a capacidade de velar, em certos discursos, essa mesma complexidade. Mas demonstrar a complexidade do conceito de tolerância é também denunciar a necessidade de uma ordem política e jurídica que assuma sua legitimidade na abertura aos processos e conflitos sociais de uma época pós-metafísica. Essa ordem parece ser mais bem abarcada pela teoria democrática proposta por Jürgen Habermas que, ao reformular a teoria crítica utilizando as ciências da reconstrução, pôde fundamentar a exigência de um conceito inclusivo de tolerância que se demonstra na abertura que o debate a seu respeito gerou. Neste sentido, afirma-se aqui que uma teoria crítica que trabalhe com as ciências reconstrutivas será capaz de exigir um conceito inclusivo de tolerância no âmbito de um mundo pós-metafísico, fazendo a normatividade depender tanto de estruturas de racionalidade como de sua situação histórica. Desse modo, a exigência de um conceito de tolerância inclusiva é resultado de uma teoria crítica que reconstrói padrões de racionalidade que perpassam as formas plurais da vida social contemporânea. |