Efeito de diferentes modelos de envelhecimento na resistência de união em dentina decídua hígida e cariada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Calvo, Ana Flávia Bissoto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23132/tde-17062015-125427/
Resumo: A resistência de união (RU) dos materiais deve ser avaliada após a degradação da interface adesiva, tentando simular um processo que ocorre naturalmente ao longo do tempo na cavidade bucal. O presente estudo avaliou a degradação da interface adesiva em diferentes materiais utilizando o modelo de envelhecimento in vitro e in situ em dentina hígida e cariada. Noventa segundos molares decíduos hígidos e sem defeitos de esmalte, foram aleatoriamente divididos em dois grupos de acordo com o substrato a ser testado (hígido e com lesão de cárie induzida). A seguir, cada um dos grupos foi subdividido aleatoriamente de acordo com o material restaurador (n=15): resina composta associada ao sistema adesivo - RC, cimento de ionômero de vidro modificado por resina - CIVMR e cimento de ionômero de vidro de alta viscosidade - CIVAV. A superfície da dentina foi preparada e com o auxílio de cânulas de polietileno, foram confeccionados os espécimes com os materiais restauradores. Partes de um mesmo dente foram submetidas a cada envelhecimento: in vitro (24 horas e 6 meses) - armazenados em água destilada à 37°C; e in situ (uso de dispositivo intraoral palatino por voluntários em uma fase experimental de 7 dias). Os espécimes foram submetidos ao teste de microcisalhamento (MPa) para avaliação da RU, seguido de análise do padrão de fratura em estereomicroscópio (400X). Os dados foram submetidos a análise de variância de medidas repetidas seguida pelo teste de Bonferroni (? = 5%). De forma geral, o armazenamento por seis meses em água degradou o grupo CIVMR em dentina hígida (<0,001) e RC em dentina cariada (p=0,007), para os outros materiais não houve diferença estatística (p=1,00). O modelo in situ influenciou negativamente os valores de RU nos grupos RC e CIVMR (p<0,001) no substrato hígido e na RC (p<0,001), CIVMR (p=0,001) e CIVAV p=0,020) no substrato cariado. Concluí-se que no modelo in vitro, seis meses em água destilada não foram suficientes para degradar a interface de união dos materiais avaliados e o modelo in situ é uma metodologia rápida que pode ser utilizada para avaliar a degradação da interface de união de materiais restauradores em dentina cariada de dentes decíduo.