Avaliação do efeito citotóxico em linhagens onco-hematológicas de L-asparaginase inovadora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Henriques, Geane Tomaides
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9134/tde-11112024-103049/
Resumo: tratamento de Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA). Desde que foi introduzida na terapêutica, as taxas de remissão completa da LLA passaram a atingir valores de 80 a 90%, contrastando com os 20% que eram observados em sua ausência. Todavia, efeitos adversos (sobretudo, hipersensibilidade) permanecem uma problemática mesmo com o uso de asparaginases de segunda geração. Este cenário somado à atual dependência estrangeira para o fornecimento deste biofármaco no país sustentam a necessidade da produção nacional de um biobetter. O objetivo do presente projeto foi a avaliação comparativa do efeito citotóxico em linhagens oncohematológicas da L-asparaginase inovadora com a Oncaspar® , a fim de testar seu potencial como biobetter, ou seja, se este apresenta ação superior à sua referência clínica e potencial para ser encaminhado a posteriores ensaios in vivo. A metodologia empregada incluiu a realização dos ensaios: MTT, Anexina-V/PI e Ki-67, tanto com o biofármaco inovador como com sua referência. Os resultados obtidos indicaram que a L-asparaginase inovadora foi capaz de gerar resultados superiores em algumas das linhagens avaliadas (sobretudo, Raji e MOLT-4), com a maior produção de células apoptóticas, sendo esta a morte celular preferível para fármacos devido seu baixo impacto imunogênico. Ademais, foi possível obter também resultados equiparáveis ao visualizado com a Oncaspar® em demais linhagens. Portanto, é possível concluir que se trata de uma versão promissora da L-asparaginase, cujo comportamento foi semelhante ou superior à sua versão comercial em praticamente todos os tipos celulares avaliados; mostrando-se interessante prosseguir com sua avaliação in vivo, a fim de avaliar se estes benefícios continuarão sendo visualizados, bem como demais características que não puderam ser observadas nestes ensaio, como: o esperado aumento de meia-vida da molécula e baixa toxicidade.