Efeitos de níveis de O2 e CO2 na conservação pós-colheita de tomate (Lycopersicon esculentum) cv. Agriset colhido em estádio intermediário de maturidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Moura, Márcia Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-20220208-013035/
Resumo: O tomate é uma das principais olerícolas produzidas no Brasil e nos EUA. A colheita de frutos verdes, como é feita na Flórida, EUA, garante um longo período de vida pós-colheita, por outro lado, resulta em frutos maduros de baixa qualidade. No Brasil a colheita é feita quando os frutos já apresentam mais de 30% da superfície vermelha o que resulta num produto de curta vida pós-colheita. Um esquema que possa unir a longa vida pós-colheita com a boa qualidade final do fruto seria o ideal. O armazenamento sob atmosfera controlada, juntamente com a refrigeração, é um dos processos que tem sido muito utilizados para atrasar o amadurecimento e retardar a senescência de frutas e olerícolas. Neste trabalho procurou-se estudar os efeitos do uso da atmosfera controlada na qualidade final do tomate. Para isso, tomates (cv. Agriset) foram colhidos no estádio 2 de maturidade (menos de 10% de cor vermelha) e armazenados em um sistema de fluxo contínuo a 12C sob diferentes atmosferas (2% O2, 3% O2, 4% O2, 2% CO2, 4% CO2, 7% CO2 e ar) por dois períodos de tempo distintos, 7 e 14 dias. Após o armazenamento os frutos foram transferidos para uma câmara de amadurecimento (20C) e quando se encontravam totalmente maduros - começaram a perder a firmeza - foram avaliadas a perda de peso e firmeza, o desenvolvimento da cor, o conteúdo de açúcares totais e vitamina C, a acidez titulável e a produção de compostos voláteis. De acordo com os resultados obtidos as concentrações de 2% O2 e 3% O2 a 12C foram as mais eficazes para atrasar o amadurecimento dos frutos, principalmente quando o período de armazenamento foi de 14 dias. Os tratamentos com altos níveis de CO2, por outro lado, não atrasaram o amadurecimento dos frutos.