Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Meletti, Laura Maria Molina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20210104-175528/
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Resumo: |
Com o objetivo de se obter um cultivar de maracujazeiro-amarelo, homogêneo quanto à qualidade de fruto, com alta produtividade e bem aceito pelo mercado, foi conduzido um experimento em Monte Alegre do Sul, SP, de 1993 a 1997. Nos três primeiros anos, foram caracterizadas dezenove progênies, pré-selecionadas em pomares comerciais ou bancos de germoplasma. As oito melhores combinações delas resultantes, obtidas após sucessivos ciclos de seleção recorrente, foram avaliadas em termos do desenvolvimento vegetativo, tipos de flores, período de florescimento e de frutificação, compatibilidade e produtividade. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com 5 repetições e 3 plantas por parcela. A análise qualitativa dos frutos incluiu os seguintes descritores: peso, comprimento e largura dos frutos; proporção de polpa e sua coloração, teor de sólidos solúveis totais (SST), número de sementes por fruto e classificação comercial. As progênies que reuniram o maior número de características comerciais desejáveis nos frutos foram recombinadas entre si. Apresentaram maioria dos frutos tipo 2A e 3A, com médias de 145g de peso, 44,5% de polpa, 15,5 °Brix, dimensões superiores a 7,5 x 6,5 cm e um mínimo de 75% de flores com estiletes totalmente curvos. Os cruzamentos mais compatíveis originaram 8 híbridos intra-varietais, colocados em competição, em 1996 e 1997, o que permitiu identificar aqueles cuja qualidade atende às exigências do mercado de fruta in natura. Constatou-se elevado ganho genético na produtividade e nas características de fruto. Os híbridos IAC-5, 6, 7 e 8 superaram as médias comerciais para todas as características, possibilitando sensível elevação da qualidade do produto e da produtividade. Apresentaram alta compatibilidade entre si, mais de 93% de flores com estiletes totalmente curvos, produtividade estimada de 27 a 57 t/ha, frutos ovais e compactos, com peso médio de 170 a 237g, e com 51% de polpa. Produziram cerca de 70% de frutos tipo 2A e 3A, com dimensões externas médias de 8,5 x 7, 1 cm, e mais de 370 sementes por fruto. O teor médio de sólidos solúveis totais atingiu a faixa de 15-16 °Brix. Para mercados que privilegiam a qualidade sobre a produtividade, os híbridos IAC-5, 7 e 8 foram os mais indicados. Os dois primeiros apresentaram, adicionalmente, polpa alaranjado-intenso, mais aromática e atrativa. Para mercados menos exigentes, que não adotam a classificação dos frutos, os híbridos IAC-1, 3 e 5 são os mais indicados, por terem apresentado produtividade de 55 a 65 t/ha. |