Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Olivato, Laís |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-23092020-170626/
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Resumo: |
Este trabalho analisa a circulação do plano de ensino mútuo na América do Sul - com destaque para o Brasil e a Argentina - durante as Independências. Parte-se da premissa de que o método de ensino mútuo, o qual propunha instruir centenas de alunos em salas de aula com apenas um professor e alguns monitores, converteu-se num plano político-pedagógico ligado à defesa da instrução pública. A simultaneidade cronológica da adoção desse projeto nas principais cidades do continente sul-americano permitiu analisar a formação de uma rede de mediadores político-educacionais. O recorte proposto - 1810-1830 - coincide com o momento de intensificação dos intercâmbios desses agentes que circularam nos espaços públicos letrados constituídos: os cenários das guerras de Independência. Foi nesse contexto que as leituras sobre as ideias liberais, especialmente as utilitárias, do liberalismo benthamiano, tomaram a forma de projetos de políticas públicas que proporiam a construção de novas escolas, pautadas nas ideias de modernidade, ciência e técnica. A fim de reconstruir essas relações, a proposta dessa tese é analisar a troca de impressões e experiências entre esses agentes por meio dos textos, cartas e relatórios de ensino, elaborados pelas imprensas periodista e educacional de cada uma dessas regiões analisadas e tomados como fontes documentais. Para direcionar o trabalho, valeu-se da teoria da História Transnacional e Conectada utilizada, principalmente, para identificar as microescalas nas quais os intercâmbios de ideias foram mais intensos. |