Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Dalto, Vítor Faeda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-01062021-093552/
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Resumo: |
Introdução: As espondiloartrites (EpA) são um grupo de doenças inflamatórias crônicas com alta prevalência. Acometem predominantemente adultos jovens e podem causar morbidade com grande impacto socioeconômico. A avaliação e o monitoramento das EpA podem apresentar dificuldade na pratica diária. Em 2009 o grupo ASAS (Assessment of SpondyloArthritis international Society) desenvolveu e validou novos critérios diagnósticos para EpA com a inclusão da avaliação por ressonância magnética (RM) por meio da sequência STIR ou sequências adquiridas pós-contraste endovenoso. Em função da recomendação do grupo ASAS, restringindo-se a sequência STIR para avaliação das sacroilíacas, a maioria das publicações a respeito utilizam apenas essa sequência de saturação de gordura. No entanto, não existe comprovação científica de que a sequência STIR é superior às outras sequências ponderadas em T2 para avaliação de edema ósseo. Objetivos: Avaliar comparativamente as duas sequências SPAIR e STIR com relação à concordância da capacidade de detectar edema ósseo, sensibilidade especificidade, avaliação interobservador e qualidade de imagem. Métodos: Dois leitores independentes (L1 e L2) avaliaram as imagens usando o escore do Consórcio de Pesquisa em Espondiloartrites do Canadá (SPARCC). Foi avaliada a concordância dos escores SPARCC para as sequências SPAIR T2 e STIR com a sequência T1 pós-contraste (padrão de referência) utilizando o coeficiente de St. Laurent. Avaliamos cada sequência utilizando o coeficiente de correlação de concordância (CCC). Realizamos mensuração da relação sinal/ruído (RSR) das variadas sequências segundo o colégio americano de radiologia (ACR). Resultados: Observamos forte concordância entre as sequências STIR e SPAIR T2. O CCC de Lin foi 0,94 para L1 e 0,84 para L2 para STIR e 0,94 para L1 e 0,84 para L2 para SPAIR T2. A avaliação interobservador revelou uma CCC boa de 0,79 para SPAIR e 0,78 para STIR. Encontramos maior RSR para sequência T1 pós-contraste de 72,8, seguida pela sequência SPAIR T2 com 37,6 e STIR com 14,1. Conclusão: A técnica STIR e a sequência SPAIR T2 mostraram alta concordância na avaliação do edema subcondral das sacroilíacas, em pacientes com EpA. A sequência SPAIR T2 pode ser uma alternativa à sequência STIR para este fim. |