Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Neves, Itamara Lucia Itagiba |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-18042007-090959/
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Resumo: |
Modificações na fisiologia do organismo da mulher ocorrem durante a gravidez em conseqüência às alterações hormonais, anatômicas e metabólicas. No sistema circulatório a modificação mais significativa é o aumento do débito cardíaco a partir do primeiro trimestre da gestação. Mulheres portadoras de cardiopatias podem apresentar graves complicações durante o período gestacional devido à inapropriada adaptação à sobrecarga hemodinâmica, mesmo em pacientes consideradas em capacidade funcional favorável, no início da gestação. A literatura carece de estudos dos efeitos dos anestésicos locais com ou sem vasoconstritor utilizados nos procedimentos odontológicos, sobre os parâmetros cardiovasculares de mulheres gestantes portadoras de valvopatias e seus conceptos. A escassez científica fez deste tema nosso objetivo de estudo: avaliar e analisar parâmetros da cardiotocografia, como freqüência cardíaca, motilidade fetal e contrações uterinas e de pressão arterial e eletrocardiográficos da gestante portadora de doença valvar reumática quando submetida à anestesia local com lidocaína, com e sem vasoconstritor, durante procedimento odontológico restaurador. Para tanto, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e a eletrocardiografia ambulatorial (Holter) materna, ambas obtidas durante 24 horas e a cardiotografia (CTG) de 31 portadoras de cardiopatia reumática entre a 28ª e 37ª semana de gestação, nos períodos: (1) basal - 60 minutos antes do procedimento para MAPA e Holter e 20 minutos para CTG; (2) procedimento - 56+15,5minutos (média+desvio padrão); (3) pós-procedimento - 20 minutos; e (4) média das 24 horas para freqüência cardíaca e extra-sístoles e média da vigília e do sono para pressão arterial, permitiu a análise da variação desses parâmetros, utilizando-se lidocaína 2% sem vasoconstritor e lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, compondo-as em dois grupos. Demonstrou-se redução significativa nos valores de freqüência cardíaca materna durante o procedimento somente quando comparado aos demais períodos (p<0,001). Quando comparados os dois grupos, não houve diferença (p>0,05). Houve ocorrência de arritmia cardíaca em 9 (29,0%) pacientes, sendo 7 (41,8%) do grupo que recebeu anestesia com adrenalina. A pressão arterial materna não apresentou diferença quando comparamos os períodos ou os grupos (p>0,05). O mesmo ocorreu (p>0,05) nas análises comparativas dos parâmetros fetais obtidos por meio da CTG - número de contrações, nível e variabilidade da linha de base, número de acelerações da freqüência cardíaca fetal e padrão de reatividade fetal. Concluiu-se que o uso da lidocaína 2% associado à adrenalina mostrou-se seguro em procedimento odontológico durante a gestação de mulheres com cardiopatia valvar reumática. |