Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nakaguma, Marilena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-12022020-115401/
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Resumo: |
Convencionou-se chamar de hipopituitarismo congênito (HC) a deficiência de um ou mais hormônios hipofisários. O HC pode se apresentar na forma de insuficiência isolada do hormônio de crescimento (DIGH) ou combinada com a deficiência de outros hormônios hipofisários - deficiência hipotálamo-hipofisária múltipla (DHHM) e apresenta uma prevalência de um a cada 3.500 a 10.000 nascimentos. O diagnóstico precoce apresenta impacto no tratamento clínico inicial e, posteriormente, no aconselhamento genético. A maioria dos estudos realizados até o momento, que identificou uma etiologia genética para a deficiência hormonal, utilizou a técnica de Sanger. Mais recentemente, o sequenciamento paralelo em larga escala (SPLE) vem sendo utilizado como uma forma de investigação genética mais rápida e a um custo menor, permitindo estender esse processo de sequenciamento a milhares de reações de forma simultânea e automatizada. Os objetivos deste estudo foram: 1) desenvolver um painel customizado de sequenciamento paralelo em larga escala (SPLE) para investigação da etiologia genética da deficiência do hormônio de crescimento congênito e 2) correlacionar os achados moleculares encontrados com o fenótipo. Para este estudo, foram selecionados: 117 pacientes acompanhados no serviço de endocrinologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), Serviço de Endocrinologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (HSPE-IAMSPE), Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini de São Paulo e Hospital de Niños Santísima Trinidad em Cordoba, Argentina. Métodos: os pacientes foram sequenciados por SPLE, utilizando um painel contendo 26 genes associados ao hipopituitarismo. Como resultados foram encontradas quatro novas variantes patogênicas nos genes OTX2 c.295C > T, GLI2 c.1681G > T, GHRHR c.820_821insC:p.Asp274Alafs*113 e PROP1 c.109+1G > A e variantes previamente classificadas como patogênicas pelos critérios da ACMG / AMP nos genes GHRHR c.57+1G > A e PROP1 c.301_302delAG em cinco pacientes. Os resultados indicaram que um painel projetado sob medida é um método útil para rastrear, simultaneamente, variantes de relevância biológica e clínica para a deficiência congênita de hormônio de crescimento (GH). Um diagnóstico genético foi possível em cinco de 117 (4%) pacientes desta coorte. Foram identificadas quatro novas variantes patogênicas nos genes GHRHR, GLI2, OTX2 e PROP1, expandindo o espectro de variantes associadas ao hipopituitarismo congênito |