Método polarográfico na determinação da viabilidade da vacina BCG liofilizada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Malucelli, Maria Ivette Carboni
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-09012018-153633/
Resumo: Tendo em vista os vários problemas envolvendo a metodologia correntemente utilizada para a determinação da viabilidade no controle de qualidade da vacina BCG liofilizada, foi levado a efeito um estudo a respeito do assunto. Foi procedido um estudo de métodos alternativos a serem empregados em procedimentos de controle de qualidade da vacina BCG liofilizada. Com esse objetivo foi desenhado e construído um polarógrafo de eletrodo de oxigênio constituído de eletrodo de platina e o de referência de Ag-AgCl embutido em peça única e ainda dotado de sensor de temperatura, com circuito eletrônico permitindo a medida de consumo de oxigênio. Levou-se a efeito, então, estudo comparativo de viabilidade de vacina BCG liofilizada pela medida polarográfica de consumo de oxigênio em comparação à manométrica pelo clássico método de Warburg e o método de contagem de colônias (UFC). A análise de 66 diferentes lotes de vacina BCG liofilizada produzidas pelo Instituto Butantan, São Paulo, e pela Fundação Ataulpho de Paiva, Rio de Janeiro, demonstrou que a técnica polarográfica revelou ser altamente reprodutível e muito mais conveniente que os métodos manométrico e de contagem de colônias. Verificou-se que entre o método polarográfico e o manométrico e UFC os resultados da regressão linear mostraram correlação positiva de alta intensidade e significante ao nível de a= 0,05, permitindo indicar o método polarográfico descrito, como procedimento de escolha para operações de controle de qualidade em laboratórios de produção de vacina BCG bem como em Unidades de Saúde, para determinações adequadas de viabilidade de lotes de vacinas, a serem utilizadas para fins de imunização.