Transformações econômicas e moralização do Clero na São Paulo do 2º Reinado: Reforma ultramontana e crimes eclesiásticos (1850-1875)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Irponi, Rodrigo Martins dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-24072012-135650/
Resumo: O presente estudo tem por objetivo avaliar o alcance das medidas reformadoras do bispo D. Antônio Joaquim de Melo em relação à moralização do clero paulista, entre os anos 1850 e 1875. Para tanto, empregou-se como objeto de análise os crimes cometidos por eclesiásticos e discursos dos presidentes de província pertinentes à esfera em foco. Dado que, no período abarcado pela pesquisa, vigorava o regime do padroado, a Igreja católica integrava a vida da sociedade em aspectos além dos puramente religiosos, assim, parte-se do pressuposto de que a moralização dos eclesiásticos era um dos grandes anseios das elites paulistas. Com isso, estabelece-se um panorama em que as transformações econômicas advindas do crescimento da produção do café e, consequentemente, de práticas econômicas de feições capitalistas são motivações políticas para o recrudescimento de posturas públicas mais austeras em relação aos costumes e à moralidade da sociedade paulista.