Influência do polimorfismo do gene do CCR-5 na transmissão materno-infantil do HIV-1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Agustoni, Camila de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-28112011-081634/
Resumo: A principal via de infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV-1) em crianças é a transmissão materno-infantil (TMI). Diversos fatores podem estar associados com a TMI do HIV-1. Acredita-se que indivíduos homozigotos para o alelo CCR5-?32 são resistentes à infecção pelo HIV-1. Considerando que ainda permanece controverso o papel dos mecanismos envolvidos, especificamente o de polimorfismos de genes associados à infecção do HIV-1, este estudo avalia a influência da deleção do gene CCR5 na TMI da infecção pelo HIV-1. Foram avaliadas 82 duplas de mães e filhos, sendo 56 duplas em que não ocorreu a TMI e 26 em que ocorreu a TMI do HIV-1. Na presente casuística, não detectamos diferenças significantes ao compararmos a presença da deleção do gene CCR5 na TMI, nas duplas de mãe e filhos, mas observamos que há uma predominância da presença da deleção nos filhos não infectados em comparação aos que foram verticalmente infectados. Relativo aos dados socio-demográficos, a utilização da terapia antirretroviral na gestação e parto foram significantemente associados com a proteção da TMI do HIV-1(p= 0,0001 e p= 0,014, respectivamente). Assim, a promoção de intervenções que reduzam a carga viral materna são fundamentais para a redução da TMI do HIV-1. Várias são as estratégias de prevenção da TMI, entretanto, crianças ainda são infectadas, evidenciando-se que ainda há um amplo desafio na sua prevenção. Nesse contexto, a enfermagem pode contribuir com ações que envolvem o pré-natal, parto e puerpério, realizando aconselhamento quanto à realização do teste anti-HIV, utilização de antirretrovirais, promoção e o apoio de práticas ideais de alimentação infantil.