Uma análise do suporte e qualidade de vida após o diagnóstico e tratamento de câncer de próstata no setor de radioterapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ferreira, Dickson Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-17122020-111956/
Resumo: O câncer de próstata é a doença crônica mais comum entre os homens na maior parte do mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil em 2017 foram registrados 61.000 novos casos, com 15.391 mortes. Já em 2018, os números saltaram para 68.200 novos registros. Dentre os principais tratamentos, a radioterapia tem se mostrado eficaz no controle e na cura da doença. No entanto, nota-se que o índice de satisfação dos relatos apresentados em pesquisas pelos próprios pacientes, não são os mais animadores, e há poucas pesquisas, que apontem para o suporte da equipe hospitalar. O objetivo deste trabalho foi realizar levantamento de dados dos prontuários e questionários, para elaborar recomendações às unidades de radioterapia. Foram coletados dados de 147 pacientes e desse total, 51 responderam ao questionário com abordagem referente o nível de conhecimento e necessidade de suporte durante o tratamento, já os prontuários, permitiu avaliar os efeitos adversos da doença. Identifica-se que mais de 50% conheciam pouco ou muito pouco sobre o câncer de próstata, sendo o local do diagnóstico e o centro de tratamento os ambientes que mais contribuíram para o conhecimento da doença, tendo pouca participação, o seio familiar e os meios de comunicações. Na pesquisa é mostrado que o índice de indicação aos profissionais da área de saúde através dos prontuários, foi inferior às manifestações de necessidade de suporte observado através do questionário. Nota-se dificuldade de inserir políticas de suporte e qualidade de vida para pacientes com câncer de próstata e que os profissionais que atuam nos centros de oncologia e radioterapia subestimam os efeitos da doença. Pode-se verificar através das pesquisas, que muitos dos sintomas e debilitações, poderiam ser amenizados se houvesse uma maior interação entre a equipe de saúde e o paciente, diminuindo o período de internação, complicações por efeitos colaterais da radiação e acelerando a integração do paciente ao meio social.